11/09/2009

Resumidamente...


Quando agente decidiu juntar as escovas de dentes era no sentido literal da frase mesmo. Sem igreja, festa, padrinhos e tudo aquilo que envolve o casamento "de verdade". Tínhamos acabado de voltar de um término. Ficamos pouco mais de um mês separados. "Vamos voltar. Mas agora é sério". De cara decidimos alugar um cantinho pra gente. E com um tempo ajeitar as coisas. Precisávamos contar pra família, então.


A dele aceitaria o que agente decidisse. Não são de exigir ou opinar de forma incisiva em nada. Diferente da minha. O que ouvi da minha mãe quando contamos nossos planos foi "minha filha só sai de casa casada". Um susto nos dois. Não tínhamos grana para casamento. Nossa ideia era ficarmos juntos. De qualquer maneira. Mas adiamos os planos respeitando a vontade de minha mãe.


Pouco tempo depois a casa começou a ser construída. Planejada, a princípio. Mas ai ele teve o carro roubado e mais planos adiados. A grana para a casa foi desviada para o carro e o emprego da época não permaneceu. Alguns meses depois mais um término. Já com novo carro e mais de tres empregos depois. Parecia que com tudo o que aconteceu ele desanimou e eu não. Enfim... incompatibilidade de objetivos. Isso foi há quase dois anos.


Mas, novamente, decidimos voltar, mesmo depois de conhecermos novas pessoas, simplesmente por nos amarmos demais. Não conseguíamos viver longe um do outro. Dessa vez foram três meses separados, e no meio muitos reencontros. Agora, estamos de casamento marcado e casa pronta. Não morando juntos por respeito a minha mãe que tudo fez por mim a vida toda. Mas já fizemos mercado (só de biscoitos, chocolates e coisas para o cachorro-quente), limpamos a casa, usamos o fagão e geladeira novos e tomamos café da manhã juntos.


Início da vida a dois de forma homeopática. Aos poucos... sem sustos. Para irmos nos acostumando. Acho que é melhor assim. Estou muito feliz. Ele também.




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